A Secretaria da Educação (Seduc) divulga edital que regulamenta a
Seleção Pública para composição de Banco de Gestores Escolares para
provimento dos cargos em comissão de diretor e coordenador das escolas
da rede pública estadual. O processo seletivo será realizado pela
Coordenadoria de Concursos – CCV, da Universidade Federal do Ceará
(UFC). As inscrições serão feitas exclusivamente via Internet, no
endereço eletrônico http://www.ccv.ufc.br,
mediante o preenchimento do Formulário de Inscrição e o envio dos dados
à CCV/UFC, no período compreendido entre as 9 horas do dia 20 de
fevereiro e as 23 horas e 59 minutos do dia 03 de março de 2013.
A Seleção é composta de três etapas. Obrigatória a todos os
candidatos aos cargos de diretor e de coordenador das escolas públicas
estaduais, a primeira compreenderá uma prova escrita objetiva de caráter
eliminatório. Na segunda fase, obrigatória para todos os candidatos aos
cargos de diretor e de coordenador, é composta de Prova de Títulos e
análise dos documentos. Essa etapa encerra o processo seletivo para os
inscritos exclusivamente para o cargo de coordenador escolar.
Já a
terceira fase, exclusiva e obrigatória para os que concorrem ao cargo de
diretor escolar, tem caráter eliminatório e classificatório e
compreenderá um curso de fundamentação de 40 (quarenta) horas, na
modalidade de ensino a distância, uma prova escrita do tipo objetiva e
uma prova de natureza analítico-discursiva.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Encontro Nacional DST-AIDS: APEOC presente
O
Sindicato APEOC ao lado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação, CNTE, o Ministério da Saúde, o Ministério da Educação, a SEDUC
e a Secretaria Estadual de Saúde, SESA, dentre outros parceiros locais,
irá participar do 7º Encontro Nacional do Projeto Doenças Sexualmente
Transmissíveis/AIDS (DST-AIDS).
O Encontro acontecerá de 24 a 27 de fevereiro de 2013, em Fortaleza, no
Marina Parque Hotel (Av. Presidente Castelo Branco, 400 – Praia de
Iracema), e terá por objetivo promover o tema Saúde na Escola, com foco
na redução da infecção pelo HIV, através do Projeto Nacional DST/AIDS.
O Programa Educação para Todos,
EPT/AIDS, teve início em 2006 e é uma iniciativa da Internacional da
Educação, IE, seus membros e organizações associadas, a OMS (Organização
Mundial da Saúde) e o EDC (Centro para o Desenvolvimento da Educação),
em conjunto com os sindicatos de trabalhadores da educação na defesa
pelo Programa Educação para Todos (EPT).
O Sindicato dos Professores e Servidores
do Estado do Ceará, filiado a Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Educação – CNTE, participa do PROJETO EPT/AIDS, a nível nacional,
desde 2007, celebrando parcerias, a nível estadual e municipal, com
Instituições envolvidas no Projeto, através do Programa Saúde na Escola
– PSE e Saúde e Prevenção nas Escola – SPE.
Coordenação local do Encontro:- Teresinha de Jesus dos Santos (Coordenação Estadual EPT/AIDS – APEOC/CE)
- Paula Virgínia de Araújo Carvalho (Coordenação Estadual EPT/AIDS – APEOC/CE)
- Fátima Lucrécia Colares Teófilo de Oliveira (Técnica em Assunto Educacional – SEDUC/CE)
- Márcia Lessa Fernandes Ribeiro (Articuladora do Programa do Adolescente no Estado do Ceará/ Núcleo de Atenção Primária – SESA/CE) (Fonte: Apeoc)
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Pesquisador afirma que estrutura das escolas adoece professores
"O
ambiente escolar me dá fobia, taquicardia, ânsia de vômito. Até os
enfeites das paredes me dão nervoso. E eu era a pessoa que mais gostava
de enfeitar a escola. Cheguei a um ponto que não conseguia ajudar nem a
minha filha ou ficar sozinha com ela. Eu não conseguia me sentir
responsável por nenhuma criança. E eu sempre tive muita paciência, mas
me esgotei." O relato é da professora Luciana Damasceno Gonçalves, de 39 anos. Pedagoga, especialista em psicopedagogia há 15 anos, Luciana é um exemplo entre milhares de professores que, todos os dias e há anos, se afastam das salas de aula e desistem da profissão por terem adoecido em suas rotinas. Para o pesquisador Danilo Ferreira de Camargo, o adoecimento desses profissionais mostra o quanto o cotidiano de professores e alunos nos colégios é "insuportável". "Eles revelam, mesmo que de forma oblíqua e trágica, o contraste entre as abstrações de nossas utopias pedagógicas e a prática muitas vezes intolerável do cotidiano escolar", afirma. O tema foi estudado pelo historiador por quatro anos, durante mestrado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Na dissertação O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores , Camargo analisou mais de 60 trabalhos acadêmicos que tratavam do adoecimento de professores. Camargo percebeu que a "epidemia" de doenças ocupacionais dos docentes foi estudada sempre sob o ponto de vista médico. "Tentei mapear o problema do adoecimento e da deserção dos professores não pela via da vitimização, mas pela forma como esses problemas estão ligados à forma naturalizada e invariável da forma escolar na modernidade", diz. Luciana começou a adoecer em 2007 e está há dois anos afastada. Espera não ser colocada de volta em um colégio. "Tenho um laudo dizendo que eu não conseguiria mais trabalhar em escola. Eu não sei o que vão fazer comigo. Mas, como essa não é uma doença visível, sou discriminada", conta. A professora critica a falta de apoio para os docentes nas escolas. "Me sentia remando contra a maré. Eu gostava do que fazia, era boa profissional, mas não conseguia mudar o que estava errado. A escola ficou ultrapassada, não atrai os alunos. Eles só estão lá por obrigação e os pais delegam todas as responsabilidades de educar os filhos à escola. Tudo isso me angustiava muito", diz. Viver sem escola: é possível? Orientado pelo professor Julio Roberto Groppa Aquino, com base nas análises de Michel Foucault sobre as instituições disciplinares e os jogos de poder e resistência, Camargo questiona a existência das escolas como instituição inabalável. A discussão proposta por ele trata de um novo olhar sobre a educação, um conceito chamado abolicionismo escolar. "Criticamos quase tudo na escola (alunos, professores, conteúdos, gestores, políticos) e, ao mesmo tempo, desejamos mais escolas, mais professores, mais alunos, mais conteúdos e disciplinas. Nenhuma reforma modificou a rotina do cotidiano escolar: todos os dias, uma legião de crianças é confinada por algumas (ou muitas) horas em salas de aula sob a supervisão de um professor para que possam ocupar o tempo e aprender alguma coisa, pouco importa a variação moral dos conteúdos e das estratégias didático-metodológicas de ensino", pondera. Ele ressalta que essa "não é mais uma agenda política para trazer salvação definitiva" aos problemas escolares. É uma crítica às inúmeras tentativas de reformular a escola, mantendo-a da mesma forma. "A minha questão é outra: será possível não mais tentar resolver os problemas da escola, mas compreender a existência da escola como um grave problema político?", provoca. Na opinião do pesquisador, "as mazelas da escola são rentáveis e parecem se proliferar na mesma medida em que proliferam diagnósticos e prognósticos para uma possível cura". Problemas partilhados Suzimeri Almeida da Silva, 44 anos, se tornou professora de Ciências e Biologia em 1990. Em 2011, no entanto, chegou ao seu limite. Hoje, conseguiu ser realocada em um laboratório de ciências. "Se eu for obrigada a voltar para uma sala de aula, não vou dar conta. Não tenho mais estrutura psiquiátrica para isso", conta a carioca. Ela concorda que a estrutura escolar adoece os profissionais. Além das doenças físicas – ela desenvolveu rinite alérgica por causa do giz e inúmeros calos nas cordas vocais –, Suzimeri diz que o ambiente provoca doenças psicológicas. Ela, que cuida de uma depressão, também reclama da falta de apoio das famílias e dos gestores aos professores. "O professor é culpado de tudo, não é valorizado. Muitas crianças chegam cheias de problemas emocionais, sociais. Você vê tudo errado, quer ajudar, mas não consegue. Eu pensava: eu não sou psicóloga, não sou assistente social. O que eu estou fazendo aqui?", lamenta. (IG Educação) |
Calendário Anual de Pagamento 2013
Confira o calendário anual de pagamento dos aposentados e pensionistas da Capesb Beberibe.
Janeiro 30/01/2013
Fevereiro 25/02/2013
Março 25/03/2013
Abril 26/04/2013
Maio 27/05/2013
1ª Parc. 13º 14/06/2013
Junho 25/06/2013
Julho 26/07/2013
Agosto 27/08/2013
Setembro 26/09/2013
Outubro 25/10/2013
Novembro 26/11/2013
2ª Parc. 13º 17/12/2013
Dezembro 26/12/2013
Janeiro 30/01/2013
Fevereiro 25/02/2013
Março 25/03/2013
Abril 26/04/2013
Maio 27/05/2013
1ª Parc. 13º 14/06/2013
Junho 25/06/2013
Julho 26/07/2013
Agosto 27/08/2013
Setembro 26/09/2013
Outubro 25/10/2013
Novembro 26/11/2013
2ª Parc. 13º 17/12/2013
Dezembro 26/12/2013
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