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sábado, 7 de abril de 2018

Você sabia que em seu rebanho tem coccidiose?


Introdução
A ovinocultura de corte ganha a cada dia maior importância no cenário nacional, estimulada pelo elevado potencial do mercado consumidor de carne ovina dos grandes centros urbanos brasileiros.
O mercado interno é altamente comprador de carnes, pele e, em menor escala, de lã ovina. A demanda pela carne ovina, por exemplo, é muito maior do que a oferta. No ano de 2000, estimou-se que, entre os meses de janeiro e outubro, o Brasil tenha importado 5.359 toneladas de ovinos vivos para abate e 5.909 toneladas de carne ovina na forma de carcaças e de diversos cortes, o equivalente a mais de 570.000 animais de aproximadamente 30 kg cada, número maior do que o rebanho de ovinos de todo o centro oeste do país.
Neste contexto, surgem novos sistemas produtores de ovinos de corte e busca-se cada vez maior eficiência produtiva, visando atender ao mercado que está diante de nós.
Como em todo sistema de produção, a criação de ovinos tem alguns pontos de estrangulamento importantes e que devem ser bem conhecidos e controlados para otimizar e tornar esta atividade viável. Com a intensificação dos sistemas de produção, intensificam-se também os desafios vividos, sejam eles sanitários, alimentares, dentre outros.
No aspecto sanitário, um ponto crítico, que pode se tornar um ponto de estrangulamento, é a coccidiose, também conhecida como eimeriose. A coccidiose é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Eimeria, por isso também o nome eimeriose. Ela tem grande importância econômica na ovinocultura 4,5 e pode causar prejuízos a partir da forma clínica e subclínica.
A introdução de novas técnicas visando ao aumento da produtividade, não raramente, provoca alterações de manejo ou de ambiente, que favorecem a instalação e manutenção da coccidiose no rebanho. Situações em que a densidade animal é alta, em que há acúmulo de matéria orgânica, umidade excessiva e promiscuidade de faixas etárias, determinam maior contaminação dos animais e maior probabilidade de ocorrência de surtos ou casos clínicos. Normalmente, as infecções por Eimeria são auto-limitantes, no entanto, em condições de altas taxas de lotação, a exposição constante a oocistos esporulados faz com que ela ocorra no decorrer de todo o ano.
Cordeiros entre 4 e 8 semanas de idade compõem a categoria mais susceptível à coccidiose, sendo que o pico de casos clínicos ocorre na sexta semana de idade destes animais. Um dos principais sinais da doença clínica é a ocorrência de diarréia fluida. Ao contrário do que acontece com bovinos, a diarréia com sangue não é tão comum.
Postado por Raimundo Lima
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