quarta-feira, 18 de julho de 2012
MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE A IMPUGNAÇÃO DE ALGUNS CANDIDATOS DO MUNICIPIO DE BEBERIBE, SENDO CANDIDATOS A PREFEITO E A VEREADORES.ESCLARENDO A DÚVIDA DA POPULAÇÃO QUANTO AOS PEDIDOS.OS CANDITOS IMPUGNADOS PASSARAM PELA A ANÁLISE DO DA JUSTIÇA ELEITORAL QUE DA O DEFERIMENTO OU INDEFERIMENTO DAS CANDIDATURAS, SENDO JULGADO LEGAL E DENTRO DO PRAZO ESTIPULADO PELA AS DEFESAS, O CANDIDATO PASSARÁ A CONCORRER AO PLEITO NORMALMENTE SEM NENHUM PREJUÍZO AO CANDIDATO.MAS QUANTO A CANDIDATURA DA PESSOA É INDEFERIDA A JUSTIÇA ELEITORAL CASSARÁ O REGRISTRO DE CANDIDATURA,AÍ ENTÃO ELE PASSARÁ A NÃO MAIS CONCORRER AO CARGO PLEITEADO.PARA ISSO É IMPORTANTE QUE A POPULAÇÃO TOME CIÊNCIA PARA QUE CASO ISSO OCORRA NÃO VENHA A VOTAR NESSAS PESSOAS POR QUE OS VOTOS SERAM PERDIDOS DE ACORDO COM A JUSTIÇA ELEITORAL.POR QUAL MOTIVO O CANDIDATO PODERÁ TER O SEU REGISTRO CASSADO JUNTO A JUSTIÇA ELEITORAL?VEJA OS CASOS MAIS COMUNS SÃO.CONTAS DESAPROVADAS, IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA,CRIMES ELEITORAIS DOS MAIS DIVERSOS TIPOS, COMO COMPRA DE VOTO,MALVERSAÇÃO DO DINHEIRO PÚBLICO E OUTROS, CLAROS JULGADOS E CONDENADOS PELOS OS TRIBUNAIS COMPETENTES.PORTANTO AMIGOS ESSAS SÃO AS PRINCIPAIS DUVIDAS DO ELEITOR QUANTO A ELEIÇÃO DESTE ANO.QUANTO AOS CANDIDATOS PREJUDICATOS ELES TERAM O PRINCIPIO DO CONTRADITÓRIO OU SEJA AMPLA DEFESA.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO CEARÁ ESTÁ BOTANDO QUENTE NOS CHAMADOS FICHA SUJA PARA QUE ELES NÃO VENHA CONCORRER AO CARGO PÚBLICO E FAZER TODAS ATROCIDADES COMO FIZERAM NO PASSADO.ESTÁ NA HORA DA POPULAÇÃO ABRIR OS OLHOS E VOTAR CONCIENTE, POIS É O SEU DINHEIRO QUE ESTÁ EM JOGO NOS PAGAMOS 50% DO NOSSO SALÁRIO EM IMPOSTOS E ESSE DINHEIRO PRECISAR E SER BEM APLICADO PARA BENEFICIO DA POPULAÇÃO DE MODO GERAL.EX.EDUCAÇÃO SÁUDE,ESPORTE AGRICULTURA, SENEAMENTO BÁSICO, PAVIMENTAÇÃO ETC.ENTRETANTO ESSES ESCLARECIMENTOS SÃO DE UTILIDADES PÚBLICAS, NÃO PASSA NA MINHA CABEÇA PREJUDICAR CANDIDATO A OU B, POR QUE QUEM DEVERIA DAR ESSES ESCLARECIMENTOS E DIVULGAR OS PEDIDOS DE IMPUGNAÇÃO SÃO OS PARTIDOS ENVOLVIDO,MAS NA MINHA CONCEPÇÃO NÃO É DO INTERRESSE DELES INFORMAR A POPULAÇÃO QUE SÃO OS CANDIDATOS QUE ESTÃO COM PROBLEMAS COM A JUSTIÇA ELEITORAL, NÃO SE NÃO ELES JÁ TERIAM DIVULGADOS OS NOMES, MAS CADA CIDADÃO PODE PROCURAR MELHORES INFOPRMAÇÕES NO FORUM DA SUA CIDADE É SÓ PROCURA O CARTÓRIO ELEITORAL.ABRAÇOS.FIQUE DE OLHO.
Postado por: Raimundo Lima
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Piso salarial nacional do magistério é tema de tese de doutorado
A
pesquisadora e ex-presidente da CNTE Juçara Vieira se tornou doutora em
Educação pela Universidade de Brasília hoje (13), ao defender a primeira
tese de doutorado do país a abordar a lei do piso nacional (Lei n°
11.738). Com o título "Piso Salarial para os Professores Brasileiros:
quem toma partido?", o trabalho analisa as forças políticas que
possibilitaram a criação e aprovação da norma, a visão de cada partido
político sobre a valorização dos profissionais da Educação e a
mobilização da sociedade civil, em especial da CNTE.
Ao analisar a visão específica dos partidos sobre os profissionais da Educação, Juçara constatou que o grupo formado pelo DEM, PP, PTB, PL e PLB defende a reciclagem profissional e a avaliação de docentes com a finalidade de premiação. Já outro segmento, do qual fazem parte o PSB, PSDB, PMDB, PPS e PV, encontra-se em uma contradição, pois, apesar de defenderem metas de qualidade do ensino, também são a favor da meritocracia pura e simples.
Com visões tão diversas sobre a educação, Juçara lança em sua tese a seguinte questão: aprovar a lei que instituiu a valorização dos profissionais da área foi um consenso ou um acordo político? "As posições deixam claro que o consenso em relação à valorização é mais aparente do que sedimentado por meio das políticas defendidas pelos partidos", responde a pesquisadora. "Porque o piso só foi aprovado na esteira do Fundeb? E porque logo após sua aprovação foi questionado no STF por cinco governos estaduais? A partir desses questionamentos, podemos concluir que o piso é uma espécie de salário mínimo da educação", complementa.
Apesar da aprovação da lei do piso não ter resultado de um consenso, para Juçara isso não tira o peso da conquista. "A instituição do piso representa uma vitória dos profissionais da educação e da classe trabalhadora. Não é uma conquista salarial apenas. É uma conquista política. E como dizia Engels, toda luta de classes é uma luta política", diz.
Dois séculos – A conquista da Lei do Piso é resultado de uma espera de dois séculos. Em sua tese, Juçara Vieira revela que a primeira menção ao assunto se deu em Lei Imperial de 1827, que estabelecia uma faixa salarial entre 200 e 500 mil réis para docentes de todo o país. Mas a legislação daquela época não chegou a se efetivar e o tema só voltou a ser discutido em 2008. "A organização dos trabalhadores foi fundamental para a volta do tema à agenda nacional. Eles começam a se organizar nos anos 60 nas suas entidades estaduais e depois culminam, no final dos anos 80, na organização da CNTE", explica a autora. Em seu trabalho, Juçara ressalta o papel que a Confederação teve na promoção dos debates e na proposição de valores para o piso durante as décadas seguintes.
Banca – A banca examinadora que julgou a tese foi composta por José Vieira de Sousa, Erasto Fortes Mendonça, Maria Abadia da Silva, todos membros titulares do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Gestão da Educação da UnB, e por João Antônio Cabral Monlevade, do programa de Pós-graduação da UFMT, e Sofia Lerche Vieira, da Pós-Graduação da UECE.
Para Erasto Fortes, "a pesquisa vai aquecer a militância pela valorização da categoria, uma vez que o piso ainda não está implementado em todo o país". Já Maria Abadia da Silva considera que "a tese inova ao mostrar que há um movimento histórico de não reconhecimento dos profissionais da educação".
A defesa da tese de doutorado foi acompanhada pelo ex-presidente da CNTE, Carlos Abicalil; o vice-presidente da Confederação, Milton Canuto; a secretária de Relações Internacionais; Fátima da Silva; e pela secretária de Assuntos Municipais, Selene Rodrigues. Ao final da apresentação, os representantes da Confederação entregaram uma plaqueta comemorativa homenageando a nova doutora. (CNTE, 13/07/12)
Para elaborar o trabalho, Juçara Vieira
se valeu de entrevistas com parlamentares, incluindo os relatores das
comissões onde a lei do piso tramitou na Câmara e no Senado, além de
extensa pesquisa documental sobre as emendas ao projeto e a legislação
pertinente, como a Lei de Diretrizes e Bases, o Plano Nacional de
Educação e os documentos da Conae.
Segundo Juçara, a discussão do piso
nacional trouxe para a agenda política a importância de se valorizar o
profissional da Educação. É na análise das diferentes visões dos
partidos políticos sobre como promover essa valorização que reside o
ineditismo do trabalho da pesquisadora.
Juçara estudou tantos os históricos quando os programas de cada
agremiação para identificar o modelo de política educacional defendido
pelos partidos. "Percebi que o grupo de partidos em que se encontra o
PTB, o PR e o PLB não aborda a questão do financiamento, nem a gestão
democrática. Eles dão um sentido de eficiência ao alcance dos objetivos
da educação. Um sentido mais técnico", explica. "No PSDB, o que chama
atenção é que o partido tem um programa de governo muito mais avançado
do que as políticas de educação instituídas no governo Fernando Henrique
Cardoso. Já o programa do PT tem um discurso e uma formulação muito
importante com relação ao combate ao analfabetismo, mas que não teve
correspondência nos governos do presidente Lula", afirma a autora.Ao analisar a visão específica dos partidos sobre os profissionais da Educação, Juçara constatou que o grupo formado pelo DEM, PP, PTB, PL e PLB defende a reciclagem profissional e a avaliação de docentes com a finalidade de premiação. Já outro segmento, do qual fazem parte o PSB, PSDB, PMDB, PPS e PV, encontra-se em uma contradição, pois, apesar de defenderem metas de qualidade do ensino, também são a favor da meritocracia pura e simples.
Com visões tão diversas sobre a educação, Juçara lança em sua tese a seguinte questão: aprovar a lei que instituiu a valorização dos profissionais da área foi um consenso ou um acordo político? "As posições deixam claro que o consenso em relação à valorização é mais aparente do que sedimentado por meio das políticas defendidas pelos partidos", responde a pesquisadora. "Porque o piso só foi aprovado na esteira do Fundeb? E porque logo após sua aprovação foi questionado no STF por cinco governos estaduais? A partir desses questionamentos, podemos concluir que o piso é uma espécie de salário mínimo da educação", complementa.
Apesar da aprovação da lei do piso não ter resultado de um consenso, para Juçara isso não tira o peso da conquista. "A instituição do piso representa uma vitória dos profissionais da educação e da classe trabalhadora. Não é uma conquista salarial apenas. É uma conquista política. E como dizia Engels, toda luta de classes é uma luta política", diz.
Dois séculos – A conquista da Lei do Piso é resultado de uma espera de dois séculos. Em sua tese, Juçara Vieira revela que a primeira menção ao assunto se deu em Lei Imperial de 1827, que estabelecia uma faixa salarial entre 200 e 500 mil réis para docentes de todo o país. Mas a legislação daquela época não chegou a se efetivar e o tema só voltou a ser discutido em 2008. "A organização dos trabalhadores foi fundamental para a volta do tema à agenda nacional. Eles começam a se organizar nos anos 60 nas suas entidades estaduais e depois culminam, no final dos anos 80, na organização da CNTE", explica a autora. Em seu trabalho, Juçara ressalta o papel que a Confederação teve na promoção dos debates e na proposição de valores para o piso durante as décadas seguintes.
Banca – A banca examinadora que julgou a tese foi composta por José Vieira de Sousa, Erasto Fortes Mendonça, Maria Abadia da Silva, todos membros titulares do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Gestão da Educação da UnB, e por João Antônio Cabral Monlevade, do programa de Pós-graduação da UFMT, e Sofia Lerche Vieira, da Pós-Graduação da UECE.
Para Erasto Fortes, "a pesquisa vai aquecer a militância pela valorização da categoria, uma vez que o piso ainda não está implementado em todo o país". Já Maria Abadia da Silva considera que "a tese inova ao mostrar que há um movimento histórico de não reconhecimento dos profissionais da educação".
A defesa da tese de doutorado foi acompanhada pelo ex-presidente da CNTE, Carlos Abicalil; o vice-presidente da Confederação, Milton Canuto; a secretária de Relações Internacionais; Fátima da Silva; e pela secretária de Assuntos Municipais, Selene Rodrigues. Ao final da apresentação, os representantes da Confederação entregaram uma plaqueta comemorativa homenageando a nova doutora. (CNTE, 13/07/12)
Piso salarial nacional do magistério é tema de tese de doutorado
A
pesquisadora e ex-presidente da CNTE Juçara Vieira se tornou doutora em
Educação pela Universidade de Brasília hoje (13), ao defender a primeira
tese de doutorado do país a abordar a lei do piso nacional (Lei n°
11.738). Com o título "Piso Salarial para os Professores Brasileiros:
quem toma partido?", o trabalho analisa as forças políticas que
possibilitaram a criação e aprovação da norma, a visão de cada partido
político sobre a valorização dos profissionais da Educação e a
mobilização da sociedade civil, em especial da CNTE.
Ao analisar a visão específica dos partidos sobre os profissionais da Educação, Juçara constatou que o grupo formado pelo DEM, PP, PTB, PL e PLB defende a reciclagem profissional e a avaliação de docentes com a finalidade de premiação. Já outro segmento, do qual fazem parte o PSB, PSDB, PMDB, PPS e PV, encontra-se em uma contradição, pois, apesar de defenderem metas de qualidade do ensino, também são a favor da meritocracia pura e simples.
Com visões tão diversas sobre a educação, Juçara lança em sua tese a seguinte questão: aprovar a lei que instituiu a valorização dos profissionais da área foi um consenso ou um acordo político? "As posições deixam claro que o consenso em relação à valorização é mais aparente do que sedimentado por meio das políticas defendidas pelos partidos", responde a pesquisadora. "Porque o piso só foi aprovado na esteira do Fundeb? E porque logo após sua aprovação foi questionado no STF por cinco governos estaduais? A partir desses questionamentos, podemos concluir que o piso é uma espécie de salário mínimo da educação", complementa.
Apesar da aprovação da lei do piso não ter resultado de um consenso, para Juçara isso não tira o peso da conquista. "A instituição do piso representa uma vitória dos profissionais da educação e da classe trabalhadora. Não é uma conquista salarial apenas. É uma conquista política. E como dizia Engels, toda luta de classes é uma luta política", diz.
Dois séculos – A conquista da Lei do Piso é resultado de uma espera de dois séculos. Em sua tese, Juçara Vieira revela que a primeira menção ao assunto se deu em Lei Imperial de 1827, que estabelecia uma faixa salarial entre 200 e 500 mil réis para docentes de todo o país. Mas a legislação daquela época não chegou a se efetivar e o tema só voltou a ser discutido em 2008. "A organização dos trabalhadores foi fundamental para a volta do tema à agenda nacional. Eles começam a se organizar nos anos 60 nas suas entidades estaduais e depois culminam, no final dos anos 80, na organização da CNTE", explica a autora. Em seu trabalho, Juçara ressalta o papel que a Confederação teve na promoção dos debates e na proposição de valores para o piso durante as décadas seguintes.
Banca – A banca examinadora que julgou a tese foi composta por José Vieira de Sousa, Erasto Fortes Mendonça, Maria Abadia da Silva, todos membros titulares do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Gestão da Educação da UnB, e por João Antônio Cabral Monlevade, do programa de Pós-graduação da UFMT, e Sofia Lerche Vieira, da Pós-Graduação da UECE.
Para Erasto Fortes, "a pesquisa vai aquecer a militância pela valorização da categoria, uma vez que o piso ainda não está implementado em todo o país". Já Maria Abadia da Silva considera que "a tese inova ao mostrar que há um movimento histórico de não reconhecimento dos profissionais da educação".
A defesa da tese de doutorado foi acompanhada pelo ex-presidente da CNTE, Carlos Abicalil; o vice-presidente da Confederação, Milton Canuto; a secretária de Relações Internacionais; Fátima da Silva; e pela secretária de Assuntos Municipais, Selene Rodrigues. Ao final da apresentação, os representantes da Confederação entregaram uma plaqueta comemorativa homenageando a nova doutora. (CNTE, 13/07/12)
Para elaborar o trabalho, Juçara Vieira
se valeu de entrevistas com parlamentares, incluindo os relatores das
comissões onde a lei do piso tramitou na Câmara e no Senado, além de
extensa pesquisa documental sobre as emendas ao projeto e a legislação
pertinente, como a Lei de Diretrizes e Bases, o Plano Nacional de
Educação e os documentos da Conae.
Segundo Juçara, a discussão do piso
nacional trouxe para a agenda política a importância de se valorizar o
profissional da Educação. É na análise das diferentes visões dos
partidos políticos sobre como promover essa valorização que reside o
ineditismo do trabalho da pesquisadora.
Juçara estudou tantos os históricos quando os programas de cada
agremiação para identificar o modelo de política educacional defendido
pelos partidos. "Percebi que o grupo de partidos em que se encontra o
PTB, o PR e o PLB não aborda a questão do financiamento, nem a gestão
democrática. Eles dão um sentido de eficiência ao alcance dos objetivos
da educação. Um sentido mais técnico", explica. "No PSDB, o que chama
atenção é que o partido tem um programa de governo muito mais avançado
do que as políticas de educação instituídas no governo Fernando Henrique
Cardoso. Já o programa do PT tem um discurso e uma formulação muito
importante com relação ao combate ao analfabetismo, mas que não teve
correspondência nos governos do presidente Lula", afirma a autora.Ao analisar a visão específica dos partidos sobre os profissionais da Educação, Juçara constatou que o grupo formado pelo DEM, PP, PTB, PL e PLB defende a reciclagem profissional e a avaliação de docentes com a finalidade de premiação. Já outro segmento, do qual fazem parte o PSB, PSDB, PMDB, PPS e PV, encontra-se em uma contradição, pois, apesar de defenderem metas de qualidade do ensino, também são a favor da meritocracia pura e simples.
Com visões tão diversas sobre a educação, Juçara lança em sua tese a seguinte questão: aprovar a lei que instituiu a valorização dos profissionais da área foi um consenso ou um acordo político? "As posições deixam claro que o consenso em relação à valorização é mais aparente do que sedimentado por meio das políticas defendidas pelos partidos", responde a pesquisadora. "Porque o piso só foi aprovado na esteira do Fundeb? E porque logo após sua aprovação foi questionado no STF por cinco governos estaduais? A partir desses questionamentos, podemos concluir que o piso é uma espécie de salário mínimo da educação", complementa.
Apesar da aprovação da lei do piso não ter resultado de um consenso, para Juçara isso não tira o peso da conquista. "A instituição do piso representa uma vitória dos profissionais da educação e da classe trabalhadora. Não é uma conquista salarial apenas. É uma conquista política. E como dizia Engels, toda luta de classes é uma luta política", diz.
Dois séculos – A conquista da Lei do Piso é resultado de uma espera de dois séculos. Em sua tese, Juçara Vieira revela que a primeira menção ao assunto se deu em Lei Imperial de 1827, que estabelecia uma faixa salarial entre 200 e 500 mil réis para docentes de todo o país. Mas a legislação daquela época não chegou a se efetivar e o tema só voltou a ser discutido em 2008. "A organização dos trabalhadores foi fundamental para a volta do tema à agenda nacional. Eles começam a se organizar nos anos 60 nas suas entidades estaduais e depois culminam, no final dos anos 80, na organização da CNTE", explica a autora. Em seu trabalho, Juçara ressalta o papel que a Confederação teve na promoção dos debates e na proposição de valores para o piso durante as décadas seguintes.
Banca – A banca examinadora que julgou a tese foi composta por José Vieira de Sousa, Erasto Fortes Mendonça, Maria Abadia da Silva, todos membros titulares do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Gestão da Educação da UnB, e por João Antônio Cabral Monlevade, do programa de Pós-graduação da UFMT, e Sofia Lerche Vieira, da Pós-Graduação da UECE.
Para Erasto Fortes, "a pesquisa vai aquecer a militância pela valorização da categoria, uma vez que o piso ainda não está implementado em todo o país". Já Maria Abadia da Silva considera que "a tese inova ao mostrar que há um movimento histórico de não reconhecimento dos profissionais da educação".
A defesa da tese de doutorado foi acompanhada pelo ex-presidente da CNTE, Carlos Abicalil; o vice-presidente da Confederação, Milton Canuto; a secretária de Relações Internacionais; Fátima da Silva; e pela secretária de Assuntos Municipais, Selene Rodrigues. Ao final da apresentação, os representantes da Confederação entregaram uma plaqueta comemorativa homenageando a nova doutora. (CNTE, 13/07/12)
domingo, 15 de julho de 2012
POLÍTICA
Oí bom dia amigos, é com muita tristeza que nós vemos na politica, verdadeiras aberrações, se apresentando como candidato ao pleito eleitoral, como já se não basta-se os politicos curruptos e ficha suja que estão novamente pleiteando o cargo;Primeiro eu não esperava essa paulada na cabeça,que foi a carta de alforria que o supremo deu aos politicos para que eles continuassem a meter a mão nas verbas públicas,se o supremo agem dessa forma contra a população imaginem os politicos desonesto,eles sabem que na verdade nada irá acontecer contra a eles,por que aqui é Brasil, e no nosso Brasil so vai para cadeia quem fala a verdade ou ladrão de galinha.Agora aparecem nas casas pertubando o sossêgo alheio pessoas que ao menos sabem o que significa politica, despreparados,atrás de votos, mas não sabem fazer projetos, seme-analfabetos,sem saber usar a oralidade ao menos para abordar e discutir com o cidadão aos causas dos problemas existente na politica do municipio, não ser formado hoje não é um crime, mas não saber se portar e não obter as informações necessárias sim.Portanto para ser candidato ao meu ver a pessoa precisa ter serviço prestado a população,em qualquer área, saber qual é o verdadeiro papel do vereador e do prefeito municipal,saber do coeficiente eleitoral,saber elaborar e defender projetos que venha favorecer a população de modo geral, saber que o verdadeiro papel do vereador é fiscalizar as contas do gestor, saber fazer denuncias aos orgão competentes, quando for o caso.Por isso é que nós vemos tantos loucos defendo certas pessoas, hora se está se beneficiando e beneficiando a sua familia,o resto não interresa.PORTANTO AMIGO ANTES DE VOTAR E COLOCAR O DESTINO DA SUA CIDADE EM RISCO, PENSE PRIMEIRO NO BEM ESTÁ DA POPULAÇÃO E NOS RECURSOS QUE SÃO ORIUNDOS DOS NOSSOS IMPOSTOS E ELES PRECISAM SER BEM APLICADOS, E REVESTIDO EM OBRAS SOCIAIS E MELHORANDO O NIVEL DE EDUCAÇÃO DA NOSSA POPULAÇÃO, EU NÃO SOU CANDIDATO A NADA,MAS PRECISAMOS NOS PREOCUPAR COM A GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA DO MUNICIPIO.ABRAÇOS, ACEITO CRÍTICAS SUGESTÕES, AQUÍ O ESPAÇO É LIVRE E DEMOCRÁTICO PARA QUALQUER CIDADÃO DA SUA OPNIÃO OU SE DEFENDER SE FOR O CASO.
domingo, 8 de julho de 2012
Os caminhos para os 10% do PIB na educação
Até o último momento da votação do PNE, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, predominou a tensão sobre a necessidade de se dividir as despesas educacionais entre os entes federados. Achou por bem o relator, dada a complexidade desse tema e da nova composição das receitas vinculadas, que conduzirá, em última análise, à elevação do financiamento da educação, estabelecer prazo de dois anos para que o Congresso regulamente tanto o regime de cooperação educacional, à luz do art. 23, parágrafo único da Constituição (na perspectiva de consolidação do Sistema Nacional de Educação) como o Custo Aluno Qualidade.
A única fonte adicional de recursos indicada no substitutivo da Câmara dos Deputados - o qual se aguarda a divulgação do texto oficial e seu envio imediato ao Senado -, diz respeito à destinação de 50% dos recursos da União resultantes do Fundo Social do Pré-sal, dos royalties e das participações especiais na extração de petróleo e gás natural para a educação. Por isso, é bom que o Senado indique, em nova estratégia na meta 20, quais os caminhos para se atingir os 10% do PIB, com responsabilidade ponderada nos investimentos (despesas) e na capacidade de arrecadação (receitas) de cada esfera federativa (União, estados, DF e municípios).
Neste sentido, além das propostas da Conae 2010, em especial a que prevê aumentar as vinculações constitucionais de 18% para no mínimo 25% da União, e de 25% para no mínimo 30% de estados, DF e municípios, deve-se indicar percentuais de vinculações de novas contribuições sociais, além do Salário-Educação, para o cômputo das receitas da educação - uma vez que essa espécie de tributo tornou-se subterfúgio explícito para o financiamento das políticas públicas, servindo à formação do superávit primário e aos gastos discricionários da União.
Outra contribuição importante que o Senado pode dar à garantia da consecução das metas do PNE refere-se à priorização dos investimentos na área da educação. Independente de crises, o percentual de 10% do PIB, a ser alcançado por meio das receitas de tributos vinculados, deve ser preservado sobretudo das políticas de desonerações fiscais, que ainda hoje comprometem gravemente o financiamento público. Vale lembrar que, em 2008, junto com outros efeitos da crise, as desonerações do IPI (repetidas agora em 2012) diminuíram em mais de 10% as receitas anuais do Fundeb.
Por óbvio que a regulamentação completa das novas receitas educacionais - a fim de se atingir os 10% do PIB na educação - requer a aprovação de Emendas à Constituição, o que exigirá tempo para os trabalhos do Congresso - daí o prazo de 2 anos para a regulamentação do regime de cooperação. Contudo, isso não impede a consecução da primeira parte da meta 20, que é de alcançar 7% do PIB no quinto ano de vigência da Lei, superando o prazo prometido pela presidenta Dilma na campanha eleitoral. Importante, também, na tramitação do PNE no Senado, é a reafirmação da necessidade urgente de regulamentar a Lei de Responsabilidade Educacional, devendo a mesma primar pelo controle social e judicial das verbas da educação.
No mais, é preciso garantir o fim da tramitação do PNE no Congresso, ainda neste ano de 2012!
(Texto: CNTE)
A única fonte adicional de recursos indicada no substitutivo da Câmara dos Deputados - o qual se aguarda a divulgação do texto oficial e seu envio imediato ao Senado -, diz respeito à destinação de 50% dos recursos da União resultantes do Fundo Social do Pré-sal, dos royalties e das participações especiais na extração de petróleo e gás natural para a educação. Por isso, é bom que o Senado indique, em nova estratégia na meta 20, quais os caminhos para se atingir os 10% do PIB, com responsabilidade ponderada nos investimentos (despesas) e na capacidade de arrecadação (receitas) de cada esfera federativa (União, estados, DF e municípios).
Neste sentido, além das propostas da Conae 2010, em especial a que prevê aumentar as vinculações constitucionais de 18% para no mínimo 25% da União, e de 25% para no mínimo 30% de estados, DF e municípios, deve-se indicar percentuais de vinculações de novas contribuições sociais, além do Salário-Educação, para o cômputo das receitas da educação - uma vez que essa espécie de tributo tornou-se subterfúgio explícito para o financiamento das políticas públicas, servindo à formação do superávit primário e aos gastos discricionários da União.
Outra contribuição importante que o Senado pode dar à garantia da consecução das metas do PNE refere-se à priorização dos investimentos na área da educação. Independente de crises, o percentual de 10% do PIB, a ser alcançado por meio das receitas de tributos vinculados, deve ser preservado sobretudo das políticas de desonerações fiscais, que ainda hoje comprometem gravemente o financiamento público. Vale lembrar que, em 2008, junto com outros efeitos da crise, as desonerações do IPI (repetidas agora em 2012) diminuíram em mais de 10% as receitas anuais do Fundeb.
Por óbvio que a regulamentação completa das novas receitas educacionais - a fim de se atingir os 10% do PIB na educação - requer a aprovação de Emendas à Constituição, o que exigirá tempo para os trabalhos do Congresso - daí o prazo de 2 anos para a regulamentação do regime de cooperação. Contudo, isso não impede a consecução da primeira parte da meta 20, que é de alcançar 7% do PIB no quinto ano de vigência da Lei, superando o prazo prometido pela presidenta Dilma na campanha eleitoral. Importante, também, na tramitação do PNE no Senado, é a reafirmação da necessidade urgente de regulamentar a Lei de Responsabilidade Educacional, devendo a mesma primar pelo controle social e judicial das verbas da educação.
No mais, é preciso garantir o fim da tramitação do PNE no Congresso, ainda neste ano de 2012!
(Texto: CNTE)
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