A Diretoria Executiva da Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), reunida em Brasília, em
posicionamento unânime de seus membros, vem a público alertar a
sociedade para os riscos a que o Governo Federal submete o Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb), caso não tome as providências
urgentes que assegurem o cumprimento da receita do Fundo prevista para
2012, evitando assim o colapso dessa política pública que, embora
insuficiente, fomenta o acesso universal e equitativo à educação básica
no país.
Cumpre informar que, desde o primeiro
semestre deste ano, as receitas efetivas do Fundeb não correspondem à
previsão divulgada pela Portaria Interministerial nº 1.809, de 28 de
dezembro de 2011, e mesmo assim o MEC e a Fazenda Federal não ajustaram o
valor per capita do Fundeb, que serve de parâmetro para o investimento
mínimo por aluno em cada etapa e modalidade da educação básica.
Estima-se que o déficit entre a previsão
e a receita realizada do Fundeb em 2012 seja de aproximadamente 10
bilhões de reais, e não se sabe quem pagará a conta. Nesta altura dos
acontecimentos, o correto seria a União cobrir a previsão de receita
feita pela Secretaria do Tesouro Nacional, não cabendo aos estados e
municípios arcarem com mais um erro crasso do órgão da União. Vale
lembrar que, em 2009, por ocasião dos primeiros efeitos da crise
econômica mundial, a previsão do valor mínimo do Fundeb reduziu de
19,23% para 7,86%. Porém, ao longo daquele ano, os entes federados foram
sendo informados da redução da receita e os ajustes nos dispêndios se
efetuaram durante o próprio ano, tendo o Governo Federal, inclusive,
liberado verba extra para compensar a desoneração do IPI que incide
sobre o Fundo de Participação dos Municípios.
Por outro lado, a CNTE tem cobrado,
insistentemente, do Ministério da Educação e do Conselho de
Acompanhamento e Controle Social do Fundeb, em nível nacional, a
publicação de boletins mensais contendo a receita agregada do Fundeb
(estado por estado). Essa dinâmica era adotada à época do Fundo do
Ensino Fundamental (Fundef), mas foi abandonada completamente no Fundeb.
E isso compromete sobremaneira o controle social sobre as verbas do
Fundo público.
A CNTE espera que o Governo Federal aja
com rapidez e responsabilidade, no sentido de resguardar as expectativas
de receitas de estados e municípios, neste ano de 2012 e em 2013, bem
como para garantir a continuidade da política de valorização dos
profissionais do magistério através do piso salarial profissional
nacional instituído pela Lei 11.738, nos anos subsequentes.
A CNTE aproveita a oportunidade para
reiterar, publicamente, o pedido de audiência com a presidenta Dilma
Rousseff, solicitada desde a sua posse, a fim de tratar sobre o Fundeb e
o piso do magistério.
Fonte: CNTE
PRIMEIRO QUE TUDO GOSTARIA DE AGRADECER A CNTE PELAS AS INFORMAÇÕES PRESTADA AO POVO BRASILEIRO E AO ESTADO DO CEARÁ.ESPERAMOS QUE AGORA EM 2013, OS PROFESSORES BRASILEIROS SEJAM REALMENTE VALORIZADOS PELO SEU ESFORÇO PARA LEVAR EDUCAÇÃO DE QUALIDADE AO POVO BRASILEIRO,PAÍS QUE SE PRESA E ALMEJA CRESCER VALORIZA SEUS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO,QUEREMOS UM SALÁRIO JUSTO PARA TODA A CATEGORIA.AVANÇA BRASIL.
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