A Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação (CNTE) se empenha para promover, por meio da
educação pública de qualidade, a igualdade social e, assim, ajudar no
combate à discriminação e ao preconceito racial - que desequilibram a
sociedade e se refletem na violação de direitos e na falta de
oportunidades que o brasileiro negro, infelizmente, enfrenta no mercado
de trabalho.
A CNTE acredita que a sala de aula é um
dos ambientes ideais para mudar esse cenário. Se na escola a criança
aprende e vivencia a igualdade, sem estereótipos e desinformação, o
processo educacional vai contribuir para alcançarmos a cidadania plena e
democrática para todas as raças. Entretanto, é preciso reconhecer que
falta muito para chegar lá.
Os negros - pretos e pardos, conforme
classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -
têm rendimento inferior, menos anos de estudo, piores condições de vida
e estão mais sujeitos à violência do que a população de pele clara. Os
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2010
revelam que 51% da população é negra, enquanto o Censo Demográfico do
mesmo ano revela que os brancos ganham o dobro e dominam o ensino
superior no país. Os negros representam apenas 20% dos brasileiros que
ganham mais de dez salários mínimos. A população negra também representa
apenas 20% dos brasileiros que chegam a fazer pós-graduação no país. A
chamada ‘minoria’ hoje é a maioria. Promover a igualdade é uma questão
de justiça.
Clique aqui para baixar o arquivo do Jornal Mural do Dia da Consciência Negra 2013.
Recebam nossos agradecimentos.
(Fonte: CNTE.)
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