Além da meta de mais investimento em educação, figura ao lado da lista de prioridades dos profissionais da educação assegurar que o PNE seja aprovado com agilidade. O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. O Plano prevê também, entre outros pontos, ampliação das vagas em creches, erradicação do analfabetismo e a oferta do ensino em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas.
Em Brasília, o objetivo principal da mobilização dos profissionais da educação é cobrar do Congresso Nacional e dos Senadores, que o Plano Nacional de Educação seja votado de acordo com o relatório aprovado pela Câmara dos Deputados. No documento fica muito claro que o percentual de 10% do PIB brasileiro precisa ser investido em educação pública. “Não queremos que o dinheiro do povo sirva para subsidiar lucros de quem tem escolas particulares e universidade privadas. O dinheiro público tem que ir para a escola pública, e esta é uma luta histórica dos trabalhadores/as em educação”, declara o professor Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, entidade representativa de mais de 3 milhões de profissionais da educação em todo o país e maior confederação filiada à CUT.
O PNE irá agora para a Comissão de Educação do Senado. O Plano precisa ser aprovado pelo Senado para retornar à Câmara dos Deputados -em caso de modificação no texto- e só então ir à sanção da Presidente Dilma Rousseff.
O professor Anízio Melo, presidente do Sindicato APEOC, lembra que no próximo dia 07 de outubro/2013, uma segunda-feira, às 08h, o Sindicato APEOC promoverá em seu auditório o Café com Educação. Os deputados José Pimentel e André Figueiredo participarão dos diálogos e debates com os profissionais da educação sobre mais investimentos na área e valorização da categoria.
Sua presença é fundamental!
Nada põe fim à luta!
Fonte: CNTE
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