É muito justo homenagear quem durante
muito tempo lutou por si e pelos outros, produzindo e consumindo,
participando ativamente da vida econômica e social do país. Consta-se
que o Brasil não está preparado de maneira adequada e suficiente para
atender às demandas da população idosa. Além dos serviços públicos serem
precários, há uma dificuldade no acesso a recursos e carências na
qualificação profissional nas diversas áreas que atendem essa faixa
etária.
São necessários programas e propostas de
trabalho mais direcionados à população idosa com distintos perfis
socioeconômicos. O idoso, nos estágios mais avançados de envelhecimento,
especialmente quando é acometido de uma doença crônica-degenerativa,
representa uma maior despesa no atendimento de saúde e esse idoso na
maioria das vezes, não tem como arcar os custo da doença.
A velhice necessita de maior atenção,
pois ainda sofrem preconceitos e rejeição por parte da sociedade e
desvalorização no mercado de trabalho.
É muito justo comemorar esse dia, porque
ainda há força e alegria. Força para provar que ainda há muita vida,
força para lutar pela garantia das conquistas, e alegria para
compartilhar com as novas gerações a experiência e a memória dos anos
vividos.
Aposentado é quem merece olhar sossegado
tudo o que ajudou a construir ao longo da vida – filhos, netos, casas,
escolas, praças, parques, avenidas, igrejas, empresas, bancos e
estradas. Sobretudo, homens e mulheres, uma verdadeira nação.
(Fonte: Juscelino Linhares – Secretário de Aposentados da CNTE)
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