Professores, educadores e trabalhadores
em educação, pensar em um ano promissor para a categoria é cada vez mais
difícil, a realidade é de salários defasados, incertezas econômicas e tudo isso
faz com que melhorias para a classe do magistério não aconteçam. Do que adianta
o Governo Federal ter anunciado o reajuste do piso salarial se a maior parte das
prefeituras brasileiras, não reajustaram nem o valor ano passado?
A Lei determina que o piso
nacional do magistério deve ser atualizado anualmente no mês de janeiro, isso
se dá por meio de crescimento do valor aluno/ano do FUNDEB referente aos anos
iniciais do ensino fundamental. A aplicação desse critério vem implicando
aumentos reais do piso acima da inflação e do crescimento das receitas. Mas o
interessante que todo ano é a mesma briga para que esse mísero valor possa
chegar no bolso dos professores que se dedicam tanto.
Agora o prefeitos estão alegando
em suas defesas administrativas que não podem cumprir o reajuste e citam logo
de cara a crise econômica financeira. Mas será? Que o número de pessoas
afastadas não ultrapassou o limite da sensatez. Será que os termos de sessões
não estão sendo exagerados? será que o número de professores com licenças não
estão sem controle? Será que o número de temporários não condiz com a
realidade, será que não está faltando planejamento por parte do gestor? Será
que os remanejados são realmente necessário? Como podemos perceber esses fatores
fazem com o Governo Federal e os municípios fiquem inertes, aí passam para a
guerra, que são as greves, deixando muitos professores alterados e com os
nervos à flor da pele, desgastando todo um processo, precisamos ao meu ver,
traçar metas para que esse reajuste possa ser automático sem precisar que o
professores fiquem mendigando todo ano seu próprio direito.
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA E
DOS SEUS VALORES
40 200
2.135,64
30 150
1.601,73
25 125
1.334,78
20 100
1.067,82
Salientando que este valor é o
professor em início de carreira, já os demais profissionais deve ser observada
a tabela vencimental e o plano de cargos e carreiras do município, por estes
fatores que há uma variação muito grande de salários, pelos quais uns estão a
mais tempo na carreira e outros acabaram de iniciar, por isso os educadores
devem cobrar de seus sindicatos locais para que em janeiro esses valores possam
ser reajustados sem precisar de tantas delongas.
Neste sentido professores é
necessário que estejamos sempre alertas a todas essas mudanças que vem
acontecendo em nosso país, não podemos deixar que a nossa classe que faz tanto
pelo nosso país padeça nas mãos de políticos que não trabalham pela a melhoria
da educação, vamos à luta, cabeça erguida, cuidado com os sindicatos pelegos
que ao invés de ajudar acabam atrapalhando toda uma categoria. O servidor do
magistério precisa conhecer o plano de cargos e carreira, precisa participar
dos movimentos sindicais e não deixar que seus direitos sejam violados, outro fator
importante é o conhecimento da lei que rege o servidor. Aproveito para deixar
aqui os agradecimentos a todos os leitores deste país que vem acompanhando as
principais notícias ligadas a educação, lembre-se o conhecimento é a arma mais
poderosa que o professor possui, com ela somos capazes de quebrar barreiras e
enfrentar novos paradigmas. Termino o texto com uma frase de Gandhi: “Viva como
se não houvesse amanhã, aprenda como se
fosse viver para sempre”.
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