Leitor, um caso tem repercutido fortemente nas redes
sociais e nos meios de comunicação da cidade de Beberibe. Trata-se da situação
delicada de saúde do ex-vereador Osvaldo Albuquerque, conhecido como
Osvaldo da Paripueira, que está enfrentando uma grave batalha contra um câncer
de pele agressivo.
Com 74 anos de idade, Osvaldo atuou durante muitos
anos como agente de endemias, profissão que o expôs frequentemente ao
sol intenso. Segundo familiares, há cerca de três anos ele foi diagnosticado
com um câncer de pele severo e, desde então, vem passando por um longo e
doloroso tratamento médico.
Diante da gravidade do caso, a família recorreu ao Poder
Judiciário para garantir o acesso a um medicamento específico, considerado
fundamental para aliviar as dores e retardar a progressão da doença. O valor do
tratamento é altíssimo: cerca de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). A
Justiça reconheceu a urgência da situação e concedeu o direito ao fornecimento
do medicamento, uma vez que trata-se de um caso de vida ou morte.
Mesmo com a decisão judicial favorável, o medicamento ainda
não chegou às mãos do paciente. O ex-vereador e sua família vêm lutando
junto à Secretaria de Saúde do Estado do Ceará para garantir o
cumprimento da sentença, mas a situação se arrasta e o tempo se torna um
inimigo.
Nesta semana, o caso chegou à imprensa estadual,
aumentando a visibilidade e comoção popular. Em entrevista, Osvaldo destacou
que tem um filho de apenas 11 anos de idade e que precisa recuperar a
saúde para continuar cuidando da criança — um apelo que emocionou a população
de Beberibe.
Além da batalha judicial, uma ação beneficente promovida
pelo Evaristo Clube buscou arrecadar recursos para custear pelo menos
uma das doses do tratamento, cujo valor gira em torno de R$ 22.000,00.
Apesar da mobilização popular e das doações, o montante arrecadado ainda não
foi suficiente.
A situação de Osvaldo é urgente. Trata-se de um direito
constitucional à saúde, previsto na Constituição Federal, e a omissão do
poder público pode representar não apenas um descaso, mas também uma violação
de direitos fundamentais.
A equipe do Estação Litoral continuará acompanhando o caso
de perto e trazendo atualizações ao longo da programação.
Postado por RL
Atenção: Este blog não se responsabiliza por
comentários e imagens publicados por terceiros.
Fonte: Estação Litoral / Osvaldo da Paripueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário