Não é de hoje que a violência domina a vida de cidadãos do bem. As milícias e facções criminosas são dominadoras em algumas cidades desde a sua existência, isso não seria diferente no período eleitoral. Sabe-se que durante essa época os crimes, dos mais diversos tipos, contra candidatos e candidatas se tornam rotineiros, como por exemplo bloqueio de acesso em territórios onde essas facções criminosas atuam, impedindo que postulantes façam suas campanhas.
Durante os anos de 2013 a 2020 uma investigação feita pelo jornal O Estado de S. Paulo, através da LAI (Lei de Acesso à Informação), baseada em dados da Polícia Federal (PF), mostra que o estado do Rio de Janeiro liderou o ranking das unidades federativas, acumulando cerca de 3.487 investigações por crimes eleitorais, dentre eles o clássico boca de urna, comandou os inquéritos.
Somente no ano de 2016, foi que outro estado liderou o ranking e ultrapassou o número de investigações eleitorais do estado fluminense. O Ceará foi o que registrou mais casos durante aquelas eleições municipais e nos últimos oito anos, dentre os 26 estados e o Distrito Federal (DF), foi o sexto colocado na lista de estados com mais criminalidade eleitoral registrada, com 1.550 inquéritos abertos.
Vale destacar que apesar da Justiça Eleitoral comprovar mais incidência em crimes clássicos como boca de urna e compra de votos, não é apontado de forma efetiva a interferência dos grupos armados que comandam grande parte do território das capitais brasileiras, essencialmente as áreas mais carente.
Fonte: Blog do Edison Silva
Postado por Raimundo Lima
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