quarta-feira, 27 de abril de 2011

“Salário é solução, bônus é enganação. Reajuste salarial de 36,74% já!”

Professores e professoras de todo o Estado de São Paulo devem reunir-se nesta sexta-feira, 29, a partir das 14 horas, para uma nova assembleia geral, que terá como ponto norteador o debate sobre o calendário e as principais ações da campanha educacional e salarial 2011. O encontro será na Praça da República, defronte a Secretaria de Estado da Educação. No início do mês, cerca de 3 mil professores participaram da assembleia que lançou oficialmente a campanha salarial 2011 e aprovaram a palavra de ordem “Salário é solução, bônus é enganação”, numa clara desaprovação à política de bônus do governo estadual.
Os professores aprovaram ainda as principais reivindicações – entre elas, o reajuste imediato de 36,74% para repor as perdas salariais desde 1998 – e os principais eixos de luta, reafirmando posições contra o conjunto da política educacional do governo estadual, destacando-se a luta contra a política de “mérito” e por isonomia salarial, com política salarial para todos, da ativa e aposentados; contra as provas excludentes; contra a fragmentação da categoria. Além disso, a continuidade da luta contra a municipalização do ensino, pelo retorno das unidades escolares à rede estadual, bem como pela destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação pública. Destacou-se também a importância da discussão sobre o plano de carreira e da convocação da comissão paritária de gestão da carreira.
 
Campanha contra o bullying
 
Por decisão da Diretoria Executiva, que reuniu-se no dia 15 de abril, a APEOESP deve lançar nesta sexta-feira uma grande campanha contra o bullying – constrangimento público, escárnio, degradação física ou moralnas escolas públicas. Inicialmente, a campanha contará com cartazes e faixas que serão distribuídas às escolas.
Para a presidenta da APEOESP,  Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, “passou da hora de a sociedade debater como prevenir e combater o bullying nas escolas, que hoje afeta milhares de alunos e também profissionais da educação, vítimas da perseguição constante de seus colegas de classe, de trabalho e de superiores”.

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