Neste sábado (4), em São Paulo, o PT faz sua convenção nacional
quando deve ser anunciado o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva como o candidato ao Palácio do Planalto. Porém, a legenda trabalha
com alternativas, caso o ex-presidente, que está preso em Curitiba,
desde 7 de abril, seja impedido de concorrer às eleições.
O partido fará o registro da candidatura de Lula como cabeça de
chapa. A opção, caso o ex-presidente não tenha condições de disputar o
pleito, é ser substituído pelo ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro
Fernando Haddad – coordenador do programa de governo.
Como vice na chapa do PT, o nome cotado é o da deputada estadual
Manuela D’Ávila (PCdoB-RS). Ela foi indicada em convenção nacional do
PCdoB como candidata à Presidência da República, mas a legenda delegou à
direção nacional o poder de rever a decisão.
O comado do PT aguarda a análise do registro da candidatura de Lula.
Caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se Lula poderá ser
solto e estará apto a candidatar-se. O julgamento é esperado para os
próximos dias. Lula foi condenado a 12 anos e um mês por corrupção e
lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.
O PT divulgou ontem (3) os pilares do programa para o “Próximo
Governo Lula (2019-2022)” que reúne cinco eixos. São eles: “soberania
nacional e popular na refundação democrática do Brasil”; “promover um
novo período histórico de afirmação de direitos”, “novo pacto federativo
para promoção dos direitos sociais”, “promover um novo modelo de
desenvolvimento” e “transição ecológica para a nova sociedade do século
XXI”.
Fonte: Repórter Ceará – Agência Brasil
Postado por Raimundo Lima
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