BRASÍLIA - O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 49.492 e o total de mortes
chega a 3.313. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na
tarde desta quinta-feira. No último balanço do governo, na quarta-feira,
o total de infectados chegava a 45.757 e 2.906 mortes confirmadas.
O balanço mostra um aumento de 407 mortes e 3.735 casos em relação ao
boletim anterior, de quarta-feira, superando o recorde anterior, de 217
novas mortes e 3.257 novos casos em 17 de abril. Em entrevista
coletiva no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Nelson Teich,
comentou o recorde de mortes em um dia:
— A gente não sabe se isso aí representa um esforço de fechar os diagnósticos ou uma linha de tendência de aumento.
O
Ministério da Saúde já informou, em outras ocasiões, que os dados
costumam ser maiores após fins de semana ou feriados porque nesse
período as equipes locais nos estados trabalham em número reduzido e há
um represamento do repasse das informações. Os registros, portanto,
ficam acumulados e costumam aparecer nos boletins divulgados nos dias
úteis subsequentes.
Questionado sobre quando será possível
interpretar o incremento de hoje, Teich informou que será necessário
acompanhar os próximos dias.
— Se for uma linha de tendência de
aumento, os números dos próximos dias vão aumentar cada vez mais. E
saberemos que não é um esforço pontual, mas sim uma tendência — disse o
ministro.
Os estados com mais mortes foram São Paulo (1.345), Rio de Janeiro (530), Pernambuco (312), Ceará (266) e Amazonas (234).
Os
estados com mais casos confirmados foram os mesmos, mas invertendo duas
posições: São Paulo (16.740), Rio de Janeiro (6.172), Ceará (4.598),
Pernambuco (3.519) e Amazonas (2.888).
Sozinho, o estado de São
Paulo representou mais da metade das novas mortes: 211. Quantos aos
novos casos, são 826 de São Paulo, 688 do Ceará, 620 do Rio de Janeiro e
409 do Amazonas.
De acordo com o Ministério da Saúde, dos 49.492
pacientes com Covid-19, 26.573 (54%) se recuperaram. Outros 19.606 (40%)
estão em acompanhamento. O restante se refere às 3.313 mortes.
Fonte: O Globo
Postado por Raimundo Lima
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