O serviço de saúde do Ceará tem 48 pessoas com suspeitas de covid-19 na fila de espera por Unidades de Terapia Intensiva (UTIs),
na manhã desta quinta-feira (16). A informação é da secretária
executiva de Vigilância e Regulação da Secretaria da Saúde (Sesa), Magda
Almeida, que afirma que o Estado já atingiu 100% da capacidade de acolhimento nas UTIs da rede pública.
Até a noite desta quarta-feira (15), o Ceará tinha 169 pessoas hospitalizadas nessas Unidades, segundo balanço da Sesa. Do total, 133 estavam internadas em Fortaleza. De acordo com Magda, o perfil de maior gravidade de pacientes com covid-19 demanda maior estrutura especializada. Cada paciente fica, em média, de 7 a 14 dias nesses leitos.
“A pressão assistencial, independente dos números, é muito grande sobre os leitos de UTI porque não conseguimos abrir todos os 800 leitos que a gente projetava. Nossos respiradores não foram entregues, e estamos com muitos problemas em relação a isso. Nesse momento, apesar de não estarmos no pico esperado da epidemia, estamos com leitos de UTI em ocupação máxima”, explica Magda.
As projeções matemáticas utilizadas pela Pasta também revelam que a ocupação das UTIs foi atingida uma semana antes do esperado. “Se pegarmos todos esses modelos, nossos números reais estão sempre um pouquinho maiores do que o computador calculou, e isso acaba preocupando a gente”, afirma a secretária executiva.
Impacto futuro
Almeida lembra que ainda há leitos de enfermaria disponíveis, mas, seguindo os cálculos, essa capacidade também pode ser esgotada em menos de uma semana, quando todos os leitos seriam ocupados. “Não significa o pico da epidemia, que pode ser muito depois, mas uma saturação do sistema de saúde antes do pico. É a hora que não tem mais leito para internar”, diz.
A projeção da Secretaria da Saúde é que, em 21 de abril, o Ceará pode apresentar 3.100 casos confirmados do novo coronavírus. Até a manhã desta quinta, a plataforma IntegraSUS mostra 2.386 casos espalhados em 75 municípios e 124 óbitos registrados pela doença.
Fonte: Diário do Nordeste
Postado por Raimundo Lima
Até a noite desta quarta-feira (15), o Ceará tinha 169 pessoas hospitalizadas nessas Unidades, segundo balanço da Sesa. Do total, 133 estavam internadas em Fortaleza. De acordo com Magda, o perfil de maior gravidade de pacientes com covid-19 demanda maior estrutura especializada. Cada paciente fica, em média, de 7 a 14 dias nesses leitos.
“A pressão assistencial, independente dos números, é muito grande sobre os leitos de UTI porque não conseguimos abrir todos os 800 leitos que a gente projetava. Nossos respiradores não foram entregues, e estamos com muitos problemas em relação a isso. Nesse momento, apesar de não estarmos no pico esperado da epidemia, estamos com leitos de UTI em ocupação máxima”, explica Magda.
As projeções matemáticas utilizadas pela Pasta também revelam que a ocupação das UTIs foi atingida uma semana antes do esperado. “Se pegarmos todos esses modelos, nossos números reais estão sempre um pouquinho maiores do que o computador calculou, e isso acaba preocupando a gente”, afirma a secretária executiva.
Impacto futuro
Almeida lembra que ainda há leitos de enfermaria disponíveis, mas, seguindo os cálculos, essa capacidade também pode ser esgotada em menos de uma semana, quando todos os leitos seriam ocupados. “Não significa o pico da epidemia, que pode ser muito depois, mas uma saturação do sistema de saúde antes do pico. É a hora que não tem mais leito para internar”, diz.
A projeção da Secretaria da Saúde é que, em 21 de abril, o Ceará pode apresentar 3.100 casos confirmados do novo coronavírus. Até a manhã desta quinta, a plataforma IntegraSUS mostra 2.386 casos espalhados em 75 municípios e 124 óbitos registrados pela doença.
Fonte: Diário do Nordeste
Postado por Raimundo Lima
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