A partir deste sábado (31), fabricantes
poderão aumentar preços de medicamentos em 2%, 2,5% ou 2,8% a depender
do perfil de concorrência da substância.
Os cálculos foram feitos pela Câmara
Técnica de Regulação de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Por meio da entidade, p governo controla
o reajuste de preços de medicamentos periodicamente -- estabalecendo o
aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.
O teto para o aumento é calculado com
base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) -- o índice
dá a medida da variação de preços ao consumidor final e é a referência
para a inflação no país.
Ainda, a regulamentação da CMED se dá
sobre medicamentos alopáticos (advindos da medicina tradicional) e não
abrange outros produtos -- como os homeopáticos e fitoterápicos.
Por que reajustes diferentes?
O governo federal autoriza o maior
percentual de reajuste aos medicamentos mais baratos que já mantêm os
preços abaixo do teto. Essas substâncias geralmente sofrem a
concorrência de genéricos ou similares.
Já os percentuais menores, são aplicados
aos medicamentos de média e baixa concorrência. São produtos mais de
alta tecnologia e geralmente mais caros.
Fonte: G1 CE
Postado por Raimundo Lima
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