Leitor, a quebra de braço entre sindicatos e prefeitos do Brasil pode dificultar a correção salarial dos professores e das outras categorias.
O valor a ser corrigido trouxe uma grande discussão entre as centrais de sindicatos e os prefeitos do país, alguns prefeitos estão alegando que não tem como fazer a correção salarial no valor de 33,23% como a categoria deseja, o grande entrave está acontecendo por que muitos prefeitos tem a folha de pagamento cheia, muitas vezes chega a 70% com a educação, porém a engenharia política sufoca e sangra a máquina, na hora de corrigir os salários acontece sempre essa choradeira, muitos não explicam para a sociedade por que gastam tanto com contratações e cargos em comissão, gratificações, entre outros mimos oferecidos aos aliados de qualquer gestão.
Nos municípios que ultrapassam a LRF fica bem mais difícil conceder o reajuste, por que a tendência nos números será aumentar, ou seja, comprometendo ainda mais a folha de pagamento, muitos prefeitos querem ajuda do governo federal, mas como explicar o inchaço da folha, o socorro acontece sempre para quem está na UTI e não para alguns que brincam de administrar a máquina pública fazendo tudo girar ao seu redor para que na frente possa tentar se reeleger ou eleger seus parentes.
O governo federal chancelou o valor da correção, por que existe resistência em conceder aquilo que está sendo estipulado pelo governo federal, já a confederação nacional dos municípios em consulta dos prefeitos do Rio Grade do Norte orientou que os prefeitos utilizem o IPCA ou INPC depois que uma gestora relatou que o município que ela administra não tem como efetuar o pagamento dos professores.
Portanto, na cidade de Beberibe deverá haver outra rodada de negociação, são pelo menos duas propostas, a primeira será corrigir o piso nacional dos professores no valor de 33,23% conforme anúncio do ministério da educação, outro ponto será corrigir o salário das outras categorias no valor de 15,03%, basta saber se esses valores não forem corrigidos qual seria a posição da entidade sindical, estado de greve? Advertência com um dia de paralisação? Greve geral? Enfim, são algumas perguntas que os servidores ficam fazendo, mas essas ações só devem acontecer de fato depois de estancados todos os canais de negociação, segundo as informações da gestora municipal possivelmente deverá acontecer outra reunião com objetivo de resolver a questão de salário dos servidores, fiquem ligados que traremos maiores detalhes informações no decorrer de nossa programação.
Postado por RL
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