Ao se deparar com o gado apático, magro, com os
pelos arrepiados, olhos profundos e amarelados, logo vem em mente um problema
clássico: animal com verminose.
Sendo então, um problema fácil de
resolver! Só preparar a pistola com o produto de sempre, aplicar nos animais e
pronto, problema resolvido!
Só que não, nada resolvido!! O produto
que já foi eficiente por muitos anos, agora não da mais conta do problema!
Isso vem trazendo dor de cabeça e
muitos prejuízos a inúmeros produtores. Mas o que ta acontecendo com os
parasitas, por que o produto não tem o mesmo efeito que antigamente?
A grande questão do problema é que com
o passar dos anos, com o uso indiscriminado de antiparasitários os
parasitas estão se tornando resistentes a certos princípios ativos, ou
seja, certos princípios ativos perdem a eficácia.
Mas afinal, o que é
resistência parasitaria?
A resistência parasitária é um fenômeno
pelo qual uma droga não consegue manter a mesma eficácia contra os parasitas.
O diagnóstico do rebanho será positivo
para “resistência” quando uma a droga que apresentava redução acima de 98% da
carga parasitária, obtém redução de menos de 90% contra determinado organismo
após um período de tempo (meses ou anos).
Por exemplo: caso 10 fêmeas de Haemonchus
contortus, parasita do abomaso de ruminantes, sobrevivam a determinado
tratamento, logo após 7 dias estes parasitas poderão eliminar mais de cem mil
ovos “resistentes” na pastagem por dia.
Sabendo que a resistência parasitária é
transmitida geneticamente, TODOS estes novos ovos estarão aptos a tolerar,
mesmo que parcialmente, este composto se utilizado novamente.
O que leva
o rebanho a ter resistência parasitária?
• Intervalos curtos entre tratamentos;
• Rotação rápida de diferentes grupos de vermífugos;
• Tratamento de todos os animais do rebanho (sadios e doentes);
• Utilização de produtos de ação prolongada;
• Aquisição de animais com parasitas resistentes;
• Manejo inadequado no momento do tratamento, como: falta de jejum, doses incorretas, validade.
• Rotação rápida de diferentes grupos de vermífugos;
• Tratamento de todos os animais do rebanho (sadios e doentes);
• Utilização de produtos de ação prolongada;
• Aquisição de animais com parasitas resistentes;
• Manejo inadequado no momento do tratamento, como: falta de jejum, doses incorretas, validade.
e
PRINCIPALMENTE: Usar sempre o mesmo princípio ativo. Esse é o caminho mais curto para chegar
a resistência parasitária.
Como evitar a
Resistência Parasitaria:
A aplicação imediata de vermífugos é
indicada apenas em situações de lotes recém chegados à propriedade ou grupos de
risco, especialmente em bezerros de três meses e pós desmama, vacas em períodos
de surto de Oesophagostomum, logo após a lactação ou mal nutridas,
além de novilhos até 2 anos.
Nos protocolos anuais a tática é atacar
os vermes no ponto fraco, quando estão em menor numero no ambiente, ou
seja, período seco do ano.
A Embrapa desenvolveu em 1970 o
controle Estratégico 5-7-9 (Vermifugação no mês de maio, julho e setembro),
permanecendo como referência até os dias atuais
Há também pesquisas que indicam o
tratamento 5-8-11 (Vermifugação no mês de maio, agosto e novembro), de acordo
com estudos, ocorreu um maior ganho de peso, animais apresentaram menos vermes
e a pastagem estava mais limpa.
Nos dois tipos de controle o correto
é alternar os PRINCÍPIOS ATIVOS dos antiparasitários.
A CALBOS CONTA COM UMA GRANDE
LINHA DE PRODUTOS, QUE AO USAR DE FORMA ADEQUADA E ALTERNADA, EVITARÁ
ESSE TERRÍVEL PROBLEMA!!
Produtos a base de Albendazol:
Agrocel Agropecuária Cearense Ltda.
(85)8603-1085 (85)3064-1414
Postado por Raimundo Lima
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