A inflação oficial de Fortaleza, medida pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e divulgado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já preocupa pelo
resultado de fevereiro. A taxa alcançou 0,69% - a maior variação do
Nordeste e a quarta do País. Segundo especialistas, o índice surpreendeu
e veio acima do esperado.
O economista Alex Araújo explica que o resultado foi anormal. "A taxa nacional já veio muito alta, chegando a 0,43%, influenciada pela alta do preço dos derivados de petróleo. A inflação local pode ter resquícios também disso".
Ele acrescenta que também influenciou a sazonalidade de alguns produtos produzidos no Estado, principalmente os de hortifruti. "Parte da produção local é consumida aqui mesmo. Com a intensidade das chuvas, somos obrigados a comprar de outras regiões, que acaba saindo mais caro por causa do frete e do combustível", analisa Araújo.
Segundo o levantamento do IBGE, o preço de comercialização do feijão-carioca subiu 46,31%. Outros tipos de feijão também ficaram mais caros, como o mulatinho (22,76%) e o macassar (17,79%). A batata-inglesa foi outro item que se destacou por conta do encarecimento no mês passado, com o preço subindo 24,65%.
Educação
Outro responsável pela aceleração da inflação na passagem de janeiro para fevereiro foi o grupo Educação. Na Capital, o índice atingiu 4,18%, puxado pelos subíndices educação infantil (8,46%), ensino fundamental (7,70%), ensino médio (6,12%) e curso preparatório (5,58%).
Araújo admite não entender os motivos para tamanha alta. "Nossos consumidores estão se adiantando cada vez mais e fazendo as compras de material escolar em dezembro. Quanto aos reajustes de mensalidades, normalmente são aplicados em janeiro e deveriam ter pressionado a inflação daquele mês, não de fevereiro", pontua.
O economista afirma que a expectativa é que os preços voltem à normalidade nos próximos meses e retomem um patamar que a população consiga absorver.
A inflação oficial de Fortaleza em fevereiro alcançou o patamar de 0,69% contra 0,16% de janeiro, segundo o IBGE. Para especialistas, o resultado veio acima do esperado e deve voltar à normalidade nos próximos meses.
Fonte: Diário do Nordeste
Postado por Raimundo Lima
O economista Alex Araújo explica que o resultado foi anormal. "A taxa nacional já veio muito alta, chegando a 0,43%, influenciada pela alta do preço dos derivados de petróleo. A inflação local pode ter resquícios também disso".
Ele acrescenta que também influenciou a sazonalidade de alguns produtos produzidos no Estado, principalmente os de hortifruti. "Parte da produção local é consumida aqui mesmo. Com a intensidade das chuvas, somos obrigados a comprar de outras regiões, que acaba saindo mais caro por causa do frete e do combustível", analisa Araújo.
Segundo o levantamento do IBGE, o preço de comercialização do feijão-carioca subiu 46,31%. Outros tipos de feijão também ficaram mais caros, como o mulatinho (22,76%) e o macassar (17,79%). A batata-inglesa foi outro item que se destacou por conta do encarecimento no mês passado, com o preço subindo 24,65%.
Educação
Outro responsável pela aceleração da inflação na passagem de janeiro para fevereiro foi o grupo Educação. Na Capital, o índice atingiu 4,18%, puxado pelos subíndices educação infantil (8,46%), ensino fundamental (7,70%), ensino médio (6,12%) e curso preparatório (5,58%).
Araújo admite não entender os motivos para tamanha alta. "Nossos consumidores estão se adiantando cada vez mais e fazendo as compras de material escolar em dezembro. Quanto aos reajustes de mensalidades, normalmente são aplicados em janeiro e deveriam ter pressionado a inflação daquele mês, não de fevereiro", pontua.
O economista afirma que a expectativa é que os preços voltem à normalidade nos próximos meses e retomem um patamar que a população consiga absorver.
A inflação oficial de Fortaleza em fevereiro alcançou o patamar de 0,69% contra 0,16% de janeiro, segundo o IBGE. Para especialistas, o resultado veio acima do esperado e deve voltar à normalidade nos próximos meses.
Fonte: Diário do Nordeste
Postado por Raimundo Lima
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