O
Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) ocupou nesta sexta-feira
(12) o prédio da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte. A ação visa
investigar funcionários fantasmas que ganham salários de marajás.
Segundo denúncia do Jornal do Cariri, os sangue-sugas custariam cerca de
R$ 200 mil aos cofres públicos.
O
presidente da Câmara, Darlan Lobo, auxilia o MPCE e garante que irá
demitir todos os servidores fantasmas e marajás. Também é alvo da
operação o funcionário analfabeto que conseguiu aprovação no concurso
público do Legislativo há 15 anos.
O
promotor Siderlândio do Nascimento comandou, com outros dois colegas de
profissão, a ação. Foram levados livros de pontos e folhas de
pagamentos. Todo o prédio do Legislativo foi fotografado. A meta é punir
os servidores que recebem sem trabalhar.
Em tempo
O Jornal do Cariri, em março, denunciou o esquema.
Promotores receberam prestações de contas da Câmara entregues pelo
ex-presidente Gledson Bezerra (PMN), que chamou a atenção para a
escalada salarial de alguns servidores efetivos.
Mais
de uma dezena desses servidores têm vencimentos maiores que os
vereadores, secretários e, em um dos casos, a remuneração é maior que a
dos chefes do Executivo e Legislativo. A despesa com os 10 maiores
salários é superior a R$ 164 mil.
Entre
os super salários, servidores com funções como auxiliar de serviços
gerais e auxiliar administrativo, com mais de R$ 13 mil cada;
telefonista com R$ 14 mil; assistente administrativo com R$ 15 mil;
digitador com R$ 20 mil; revisor com R$ 21 mil; e dentista com R$ 25
mil.
Fonte: CN7
Postado por Raimundo Lima
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