A Caixa Econômica Federal deveria ter liberado, nesta
segunda-feira, 4, a consulta às cotas dos programas de Integração Social
(PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) para
beneficiários de todas as idades. Na manhã desta terça-feira, 5, no
entanto, a ferramenta ainda trazia informações limitadas. Os filiados do
programa que trabalharam entre os anos de 1971 e 1988, mas nunca
sacaram os recursos, terão direito à retirada do dinheiro. A estimativa é
que 25,3 milhões de pessoas tenham potencial para receber as cotas,
conforme informações do Extra.
A Medida
Provisória (MP) que libera o saque foi aprovada pelo Senado na última
segunda-feira, 28. A retirada do dinheiro só era permitida àqueles com
mais de 60 anos. Agora, a limitação da faixa etária deixará de existir
até o dia 29 de junho (janela temporal), de acordo com o Ministério do
Planejamento. A medida provisória também permite ao governo reabrir o
prazo para saques até o dia 28 de setembro.
Dessa
forma, após publicação da sanção presidencial (prevista para acontecer
em breve), R$ 34,6 bilhões estarão disponíveis para retirada nas
agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BB).
Segundo
o Ministério, nos próximos dias haverá detalhamento dos cronogramas de
saque para os cotistas. Os que tiverem contas-correntes na Caixa e no BB
terão seus depósitos feitos automaticamente. Os demais farão a retirada
nas agências. Os herdeiros dos cotistas também terão o direito
assegurado.
Para verificação do saldo, os
trabalhadores de iniciativa privada devem acessar o site
www.caixa.gov.br/cotaspis. No caso dos servidores públicos, a consulta
pode ser feita pela página virtual www.bb.com.br/pasep. O BB também
permite a checagem, através dos terminais de autoatendimento.
Abono salarial
Além
das cotas, outro benefício pago pela Caixa e pelo Banco do Brasil é o
abono salarial do PIS/Pasep. Os aproximadamente 2 milhões de
trabalhadores que ainda não retiraram o pagamento referente ao ano-base
2016 têm até 29 de junho para fazê-lo. Caso a retirada não aconteça até o
prazo limite, o dinheiro vai retornar para o Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT).
Os inscritos no programa
(há, pelo menos, 5 anos) que trabalharam com carteira em 2016 (no mínimo
por 30 dias), recebendo renda média mensal de até dois salários
mínimos, têm direito ao abono. É necessário que esses trabalhadores
estejam com todos os dados corretos na Relação Anual de Informações
Sociais (Rais) de 2016.
Redação O POVO Online
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