Introdução
A ovinocultura de
corte ganha a cada dia maior importância no cenário nacional, estimulada pelo
elevado potencial do mercado consumidor de carne ovina dos grandes centros
urbanos brasileiros.
O mercado interno é
altamente comprador de carnes, pele e, em menor escala, de lã ovina. A demanda
pela carne ovina, por exemplo, é muito maior do que a oferta. No ano de 2000,
estimou-se que, entre os meses de janeiro e outubro, o Brasil tenha importado
5.359 toneladas de ovinos vivos para abate e 5.909 toneladas de carne ovina na
forma de carcaças e de diversos cortes, o equivalente a mais de 570.000 animais
de aproximadamente 30 kg cada, número maior do que o rebanho de ovinos de todo
o centro oeste do país.
Neste contexto,
surgem novos sistemas produtores de ovinos de corte e busca-se cada vez maior
eficiência produtiva, visando atender ao mercado que está diante de nós.
Como em todo
sistema de produção, a criação de ovinos tem alguns pontos de estrangulamento
importantes e que devem ser bem conhecidos e controlados para otimizar e tornar
esta atividade viável. Com a intensificação dos sistemas de produção,
intensificam-se também os desafios vividos, sejam eles sanitários, alimentares,
dentre outros.
No aspecto
sanitário, um ponto crítico, que pode se tornar um ponto de estrangulamento, é
a coccidiose, também conhecida como eimeriose. A coccidiose é uma doença
infecciosa causada por protozoários do gênero Eimeria, por isso também o nome
eimeriose. Ela tem grande importância econômica na ovinocultura 4,5 e pode
causar prejuízos a partir da forma clínica e subclínica.
A introdução de
novas técnicas visando ao aumento da produtividade, não raramente, provoca
alterações de manejo ou de ambiente, que favorecem a instalação e manutenção da
coccidiose no rebanho. Situações em que a densidade animal é alta, em que há
acúmulo de matéria orgânica, umidade excessiva e promiscuidade de faixas
etárias, determinam maior contaminação dos animais e maior probabilidade de
ocorrência de surtos ou casos clínicos. Normalmente, as infecções por Eimeria
são auto-limitantes, no entanto, em condições de altas taxas de lotação, a
exposição constante a oocistos esporulados faz com que ela ocorra no decorrer
de todo o ano.
Cordeiros entre 4 e 8 semanas de idade compõem a
categoria mais susceptível à coccidiose, sendo que o pico de casos clínicos
ocorre na sexta semana de idade destes animais. Um dos principais sinais da
doença clínica é a ocorrência de diarréia fluida. Ao contrário do que acontece
com bovinos, a diarréia com sangue não é tão comum.
Postado por Raimundo LimaAcesse nossa web rádio. estaçãolitoral.minhawebradio.net
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