Manifestação reúne 6 mil trabalhadores rurais em Brasília
Escrito por: CUT Nacional*
O presidente da CUT Artur Henrique participou nesta terça-feira (17) da 17ª edição do Grito da Terra Brasil, organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), com o apoio das Federações dos Trabalhadores na Agricultura (Fetags) e sindicatos do setor em todos os estados.
Artur Henrique falou sobre a importância de mais essa edição do Grito da Terra, que ocorre em um momento especial para toda a sociedade brasileira. A presidente Dilma lançou recentemente o Plano de Combate à Miséria e é preciso muita mobilização para não apenas acabar com a pobreza mas também ampliar as conquistas no campo. “Temos de garantir a reforma agrária e melhores condições de salário e renda para os trabalhadores rurais do país”.
Para o presidente da CUT, é preciso construir uma política para o campo, para a agricultura familiar, para mudar o modelo agrário da concentração de terra. “É assim que vamos lutar contra a miséria, contra a pobreza”.
Artur Henrique disse ainda que a CUT estará junto dos companheiros e companheiras da agricultura familiar e os assalariados rurais na luta por um plano nacional de educação no campo e na luta por uma política salarial. “É só aliando prtessão e mobilização que vamos fortalecer a agricultura familiar e os assalariados do campo”, concluiu.
Cerca de 6 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais lotaram a Esplanada dos Ministérios,em Brasília, nesta terça-feira (17), para a 17ª edição do Grito da Terra Brasil, evento organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), com o apoio da CUT, Federações dos Trabalhadores na Agricultura (Fetags) e sindicatos do setor em todos os estados.
A CUT participa ativamente da manifestação que termina hoje, quarta-feira (18), com uma possível audiência com a presidenta Dilma Rousseff.
A pauta de reivindicações traz itens que vão do plano safra da agricultura familiar, reforma agrária, políticas sociais voltadas ao melhoramento e garantia dos direitos dos assalariados rurais, até política para jovens e idosos.
Sobre o Código Florestal, cujas alterações estão prestes a serem votadas pelo Plenário da Câmara, o presidente da Contag, Alberto Broch alertou: “Defendemos a alteração do Código Florestal, contanto que tenha especificidades no tocante à agricultura familiar, que é a guardiã da produção de alimentos e do meio ambiente. Não podemos tratar de forma igual os desiguais (pequeno produtor e grande produtor) na legislação.” Broch considerou a posição do governo, sobre as modificações no Código, “altamente favorável à agricultura familiar.”
Entre os pontos reivindicados inclui-se também um subsídio de R$ 26 bilhões para o assentamento de 20 mil famílias que vivem em acampamentos rurais.
* com informações Contag e Rede Brasil Atual
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