Leitores está em tramitação no
congresso o projeto de lei PL de n° 257 que permitirá a demissão de servidores
concursados. Para quem tinha dúvidas sobre as intenções maquiavélicas da atual
corja que (in) gere o país, talvez esse novo ataque coloque ao menos, uma pulga
atrás da orelha.
Depois de congelar os
investimentos públicos por 20 anos, a reforma do ensino médio a conveniência
dos mais ricos, entregar o pré-sal ao capital internacional, pretender que o
cidadão trabalhe 49 anos para poder se aposentar com o mínimo de dignidade, o
fim dos concursos nacional só falta mesmo a volta do período do regime militar.
O governo Michel Temer com sua
base aliada no congresso nacional pretende destruir mais uma conquista dos
trabalhadores brasileiro, a estabilidade do servidor efetivado mediante
concurso público.
Com essa intensão tramita no
congresso nacional o PL de n° 257 com o argumento fiscal, almeja dar vasão ao
projeto neoliberal de estado mínimo, ou seja, caso haja aprovação no congresso
nacional, com o perfil histórico dos atuais parlamentares não resta dúvidas que
os gastos públicos serão reduzidos a níveis irrisórios.
Atualmente os executivos das três
esferas do poder público podem gastar até 54% no geral com pessoal, caso haja
descumprimento eles podem ficar inelegíveis por um determinado período, assim
aduz a lei de responsabilidade fiscal. (LRF)
Porém essa proposta em curso da
PL 257, a responsabilidade recairá sobre o servidor. Como? isso é possível
professor? Ao invés de punir quem está descumprindo os limites fiscais, o
governo pretende dar carta branca para que os gestores demitam seus servidores,
neste feito criminoso e prepotente, basta alegar que foi extrapolado os limites
de gastos. O objetivo do governo Maquiavel é muito claro, diminuir o número de
servidores efetivos no setor público em todas as esferas da federação.
Com a lei os concursos serão
praticamente extintos, a pretendida reforma permitirá a demissão de quem já é
concursado, enfim, elas juntas significam a morte da estabilidade dos
servidores públicos, imaginem essa lei nas mãos de gestores maldosos nos
interiores de Brasil a fora.
Diante do exposto, vivemos em um
país considerado majoritariamente cristão, recorro ao sagrado como forma de
sensibilização e inspiração de luta. Há duas passagens bíblicas que nos fazem
refletir sobre essa situação. Uma fala sobre a passividade e recompensa danosa
a essa postura: “(L.c. 19:26). Acho que ele só leu esse trecho da bíblia. A
outra expressa a necessidade de lutar para que ninguém roube o que é nosso de
direito: “...” guardas o que tens, para que ninguém tome a sua coroa” (Ap.3:11)
Portanto, façamos a seguinte
indagação: Até quando nós iremos aceitar ver as nossas conquistas históricas
serem usurpadas sem luta? Precisamos ficar atento, é a nossa vida que está em
jogo nas mãos dos oligarquistas deste país, todos nós sabemos que eles estão a
serviço dos banqueiros e empresários que pensam em se locupletar com a máquina
pública fazendo dos trabalhadores apenas objeto de massa de manobra.
Fonte. Professor Alexandre Gomes
e Raimundo Lima
Texto. Professor Alexandre Gomes
e Participação de Raimundo Lima
Direito de resposta no mesmo
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