Caros leitores, assim assumiram
as prefeituras de todo Brasil, os prefeitos encontraram em muitas prefeitura a
cidade repleta de lixo e com os cofres vazios e com os salários do mês de
dezembro atrasados, na verdade será preciso uma verdadeira manobra para poder
organizar a cidade.
Leitores para que vocês possam compreender,
teve prefeito que pagou todas as contas, deixaram dinheiro em caixa e ainda
ratearam recursos do fundeb com seus professores. Mas por que muitas
prefeituras não conseguem arcar com seus compromissos? Explico, esse é o velho problema,
gasta-se mais do que arrecada, contrata em excesso, compra sem necessidade e acabam
não podendo honrar com os seus compromissos e que o servidor acaba pagando pelo
falta de organização, o servidor fica a ver navios que nada tem a ver com o caso.
Precisamos pensar, se organizar e repensar nessas atitudes, a folha do fundeb
não pode trabalhar com valores estratosféricos, o ideal seria trabalhar em
torno 55% a 59% por que a bola acaba estourando no colo dos servidores,
trabalhar com 80%.75% e 70% é pedir para que o servidor seja penalizado, o
maior fiscalizador é o próprio professor. Toda vez que um professor é
substituído é o valor a menos na conta do fundo.
Assim é retrato de muitas
prefeituras e os prefeitos que estão assumindo, sem estratégia alguma continua
a contratar sem o devido planejamento. Senhores gestores montem uma equipe
capaz de orientá-lo, na minha visão o mês de janeiro é apenas para organizar a
casa, ver os excessos, cortar gastos supérfluos, chamar os sumidos, ver a
questão dos termos de cessão que onera bastante o município, analisar os
readaptados, ver quem realmente está ou não servindo, se não for desta forma
que estou falando, os problemas serão apenas moqueados, e posso garantir que
muitos prefeitos não irão conseguir arcar com a folha de pagamento, tenho
alertado a muito tempo, pasmem aquilo que
eu previ estou vendo da mesma forma.
Estamos vendo na mídia televisa,
que muitas prefeituras estão cortando gastos, suspendo contratos e reduzindo na
metade o número de secretarias e reduzindo em cerca de 30% a 50% o número de
cargos comissionados, além de estabelecer um prazo de 90 dias para que possa efetuar
qualquer tipo de despesa, talvez seja o caminho para que as prefeituras possam
sair do estado em que se encontram. Trabalho começa, com planejamento,
trabalho, e com equipe de técnicos especializados para assessorar o prefeito,
ou seja, olhando sempre para o equilíbrio das finanças, a lei de
responsabilidade fiscal está aí, só esperando que o gestor ultrapasse 54% do
geral que possa penalizá-lo.
O controle social terá um papel
fundamental nessa empreitada, eu não posso acreditar em rendimento de um servidor
mal remunerado, e muito menos sem receber seu salário, isso vai refletir
diretamente no desenvolvimento dos alunos, no mal atendimento em um posto de
saúde etc.
Texto. Raimundo Lima do
Nascimento
Fonte. Cenário político
brasileiro.
Fotos. Raimundo Lima
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