sexta-feira, 20 de abril de 2018

Campanha de vacinação contra Influenza H1N1 começará no dia 23 de abril

De 23 de abril até o dia 1º de junho, o Ceará fará parte da 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza A H1N1. Até o dia 17 de abril, conforme divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), há sete casos da doença confirmados em território cearense. Além disso, há um caso de Influenza B. Ao todo, três pessoas morreram em consequência da H1N1, neste ano.
As vacinas serão repassadas em seis etapas. Conforme a Sesa, o Ceará deverá receber 600 mil doses até o próximo dia 23, representando cerca de 30% do total de vacinas que será disponibilizado para o Estado. Vale ressaltar que, a mobilização maior de vacinação ocorrerá no dia 12 de maio.
“É importante reforçar que temos vacina disponível para todas as pessoas que fazem parte do grupo prioritário. No ano passado não faltou vacina e neste ano também não faltará. Nosso objetivo é vacinar 100% do público-alvo”, concluiu o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. O Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina, que serão distribuídas aos estados.
Grupo prioritário:
– Pessoas a partir de 60 anos;
– Crianças de seis meses aos menores de cinco anos;
– Trabalhadores de saúde;
– Professores das redes pública e privada;
– Povos indígenas;
– Gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto);
– Pessoas privadas de liberdade, o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas;
– Funcionários do sistema prisional.
Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS, (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).
“A vacina é tão segura que todas as pessoas de grupo de risco, inclusive as com imunidade fragilizada, têm indicação de tomar a vacina. É uma doença ainda responsável por muitos óbitos no Ceará, principalmente de pessoas nesses grupos de risco”, explica o médico infectologista Anastácio Queiroz.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

Fonte: Repórter Ceará com informações do G1-CE
Postado por Raimundo Lima

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