segunda-feira, 21 de maio de 2018

Vacinação contra a febre aftosa encerra dia 02 de junho




A campanha de vacinação contra a febre aftosa, no Ceará foi lançada no início deste mês. A ação que pretende imunizar cerca de 2,5 milhões de bovinos termina no dia 2 de junho. A meta é vacinar acima de 90% de todo o rebanho de bovinos e bubalinos e atingir acima de 80% das propriedades.
Desde 2017, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) mudou a estratégia de vacinação, em duas etapas. Esta, em maio, e outra em novembro. Na segunda etapa, só os animais de até 24 meses.
Os produtores, depois de aplicar a vacina no seu rebanho, devem registrar a declaração. Para isso, precisam se dirigir a qualquer núcleo da Adagri ou da Ematerce, atuantes em diversos locais do Estado, ou ainda nas prefeituras conveniadas. Só assim, completa-se o dever de imunizar seu rebanho.
Segundo o coordenador do Programa de Erradicação da Aftosa, médico veterinário Joaquim Barros, durante a declaração de vacinação é feita atualização do rebanho, do produtor e das propriedades. “A qualidade do cadastro determina o grau de confiabilidade do sistema de informação”.
Redução para duas doses
A Instrução Normativa Nº 11, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada no Diário Oficial da União, autorizou a redução da dose da vacina contra a aftosa de 5ml para 2ml. Um dos principais objetivos na mudança será a injeção de menor volume de óleo mineral, com redução de reações.
Alguns países, como Argentina, Uruguai e Bolívia já adotam essa prática, com resultados satisfatórios, tanto em relação à diminuição às reações, quanto na preservação da potência da vacina. Em que pesem essas experiências, a adequação dos métodos de controle de potência e de tolerância que serão submetidas cada partida de vacina produzida, garantirão a eficácia e a segurança do produto, segundo as informações do Mapa.
O componente oleoso, que tem o objetivo de promover imunidade mais longa, seria um dos principais responsáveis pela indução de reações alérgicas.
Com informações do Governo do Estado.
Postado por Raimundo Lima
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